A luz que ilumina, aquece a terra, que engravida as sementes, que irrompe de esperanças, que pode ser que traga flores, e das flores frutos, e dos frutos os filhos de todas as mães que existem em todos os peitos, na alma da gente e na poesia de qualquer um, mesmo que órfão ou solitário. Somos chuva, mas também sol, mas também terra, que molhada ou árida, precisa de água, que mata a sede e põe fim à palavra dura que atravanca a frase mas enche de sentido o significado, a dor, a lágrima que vira novamente água, que é sêmen na terra e reflexo debaixo da luz do céu, quando há luz no céu de nós. Todo um processo. Pra quem é vida, e não mera existência, não há começo de dias ou fim de palavras. A gente se eterniza é com versos.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
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2 comentários:
Cardo!
Que texto lindooo,e tão cheio de vida!
Lembrou-me uma música linda que eu adooooro do Claudio Nucci, que se chama ACONTECÊNCIA!
Beijosss azuisss eternizados em suas poesias! :)
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Não conhecia, Neidinha. "Acontecência". Procurarei ouvi-la. A arte é sempre aprendiz de qualquer instante. O de agora me ensinou que é preciso estar sempre atento...
Beijo carinhosamente azul, assim como os mergulhos de estrelas do firmamento ao mar!
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