Dia amanhece com sol cantando “Wave”, de Jobim. Não acreditei, mas é verdade. O sol daqui canta Jobim logo nas primeiras horas... Telefonema me chama, insistindo a levantar da cama. Não atendo, nem vi quem seria. O sol me hipnotiza de tão seguro que está. O dia prossegue com mais gente me chamando. Uma amiga me explica que não poderemos sair juntos. Ela visitará uma ONG que trabalha exclusivamente para atender a pessoas com problemas de surdez. Serão futuras conexões, me explica. Entendo perfeitamente, sei o que é isso. Conexões. Ontem falei de conexões com algumas pessoas. A vida toda formamos conexões.
Pessoas insistem em querer saber em quem votarei no próximo domingo, no segundo turno das eleições municipais. Não tenho dúvidas, mas não costumo revelar meu voto. Sou a favor do bem, mas daquilo que é sempre enraizado. Creio que o que seja para o bem, de fato, há necessidade de raízes! Campanhas bem montadas, porém sem projetos e sem um discurso que esteja coeso com as conexões históricas do candidato, não colam. Um tem história e coerência; o outro, oportunismo político (falava bem mal do presidente até o ano passado, mas, em se tratando das “conexõe$ política$”, mudou o “pensamento”).
Um amigo aqui do Rio me pediu “palavras-presentes” ainda há pouco. Respondi-lhe falando delas, mas pelas raízes. Alguém me pede sorrisos sinceros na hora em que lhe respondia sobre meus sorrisos sinceros. Pura sintonia, nada premeditado. Fico sabendo neste momento que outro amigo esteve hospitalizado, recupera-se bem agora. Irei visitá-lo em breve. Se não fosse o trabalho árduo na preparação das eleições neste sábado e domingo, iria vê-lo neste final de semana. Cheguei de Ipanema ainda há pouco, confesso que pisquei pro mar – aquele marzão – mas não era possível continuar o cortejo. Tive que pegar um documento importante por lá. Horas passam por entre os dedos da gente. Fecho um encontro no escritório de um advogado daqui a algumas horas. Penso se dará para ir ao lançamento de um livro muito interessante na PUC aqui do Rio, às 17h. Acho que não. Preciso remarcar exames de rotina, cuidados preventivos. Preciso ouvir sons de violino. Sou atendido com uma canção de Steven Curtis Chapman. Preciso enviar alguns e-mails. Preciso de sonhos com pés no chão. Preciso largar o PC e correr atrás do almoço. Não posso me atrasar. Só não posso é deixar de precisar.
Nota: a fim de compartilhar as conexões do meu sentir, "When love takes you in". Steven Curtis Chapman pra quem dele precise.
Um amigo aqui do Rio me pediu “palavras-presentes” ainda há pouco. Respondi-lhe falando delas, mas pelas raízes. Alguém me pede sorrisos sinceros na hora em que lhe respondia sobre meus sorrisos sinceros. Pura sintonia, nada premeditado. Fico sabendo neste momento que outro amigo esteve hospitalizado, recupera-se bem agora. Irei visitá-lo em breve. Se não fosse o trabalho árduo na preparação das eleições neste sábado e domingo, iria vê-lo neste final de semana. Cheguei de Ipanema ainda há pouco, confesso que pisquei pro mar – aquele marzão – mas não era possível continuar o cortejo. Tive que pegar um documento importante por lá. Horas passam por entre os dedos da gente. Fecho um encontro no escritório de um advogado daqui a algumas horas. Penso se dará para ir ao lançamento de um livro muito interessante na PUC aqui do Rio, às 17h. Acho que não. Preciso remarcar exames de rotina, cuidados preventivos. Preciso ouvir sons de violino. Sou atendido com uma canção de Steven Curtis Chapman. Preciso enviar alguns e-mails. Preciso de sonhos com pés no chão. Preciso largar o PC e correr atrás do almoço. Não posso me atrasar. Só não posso é deixar de precisar.
Nota: a fim de compartilhar as conexões do meu sentir, "When love takes you in". Steven Curtis Chapman pra quem dele precise.
9 comentários:
Que lindo! Andas então cortejando o mar! Meu lindo, acho tão gostoso ler suas mensagens, pena que estou em computador que não é meu para poder ter mais paciência para ler frase por frase quando estou em BH.
Mas, o bom é que fico sabendo que andas por aí, buscando sempre conexões e mais conexões.
Um beijo no seu coração.
Su madrezita que te ama muito.
o sol e o mar me curam de quase tudo.
e que bela maneira de receber o dia, heim.
as "palavras-presentes"...
escreves tão bem que é um gosto visitar-te.
um abraço peludo.
o Rio é uma bossa nova
e você meu Tom
beijos
GOSTEI DO SEU BLOG
HAIRYBEARS
http://hairybears.blogspot.com/
um dia longo e um txt lindo
jah estou virando seu fã e do jeito q vc escreve
M A R A V I L H O S O
vou voltar aki sempre rapaz
xx
precisa-se!
...
Mãezinha:
Verdade, mãe. O mar é uma sedução, não achas?
Quanto às conexões, já sabes, mas é sempre bom repetir (pois sei que gostas!): temos uma longa conexão, inimitável! Hehehe!
...
Gui:
Sol e mar. Você falou bem. Pão e manteiga pra mim. Aliás, pra quem gosta do azul da vida!
Abração em pão e manteiga!
...
sp:
Tal como é gosto meu visitar-te, fazer morada na leitura, por vezes, me prender a letras tuas e pipocar significados por onde passar...
Outros tantos abraços com a certeza de teu retorno!
...
Serginho:
E você é minha sinfonia amiga, uma bossa sempre nova!
Sempre! Foi o que disse!
...
...
O pequeno diabo:
O dia terminou ainda há pouco. São uma da madrugada. Acabei de sair do banho. Exausto.
F E L I Z
por ler algo vindo de sua parte a esta hora da madrugada!
O B R I G A D O
e não esqueça de voltar!
...
Hairybears:
VOLTE, MAS VOLTE MESMO!
...
Foxx:
Hehehe!
Enquanto precisa-se, vive-se.
Intensamente! Como convém!
Abraça-se!
Agradece-se!
...
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