quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Confissões derradeiras pra crescer com os sonhos


Hoje preciso de uma palavra inventada. Estou remoendo cacos e cacófatos. Tudo no detalhe, pra ser exato. Terça-feira última assisti com amigos ao documentário “For the bible tells me so” (Assim diz a Bíblia) no Festival de Cinema do Rio. Foi a partir dele que me inspirei em Desmond Tutu no post anterior. Saí do cinema recolhendo informações deixadas pelo chão, mesmo sem saber se elas ainda me serviriam pra alguma coisa. Uma sensação estranha, mas convicta que o mundo é uma escola de singularidades plurais. Em todos os sentidos. Quarta-feira chegou. Fiquei ainda mais 'fora de foco' ao lidar com uma separação litigiosa na qual uma criança era disputada como razão e contra-razão do fracasso dos afetos. Ouvi amigos dizerem com suas vidas como o amor é uma banalidade. Seria tudo um regresso? Um mal-estar me cingiu de dúvida: pensei que fosse o fígado, era meu ser revoltando-se contra aquela indiferença. À noite, outro amigo me confessa que tudo fez para manter o casamento, mas que fracassou. Como fugimos para o não-simples! Como nos afastamos do que é verdade! A gente se acostuma com os sonhos, mas eles um dia crescem e se vão... Meu peito pedia ar. Meu pensamento pedia ar. Gritei pra dentro pra não gritar no ar. Como o silêncio grita! Apenas o ouvi. Não tinha ar pra respostas. Dormi sem sono. Acordei sem dormir. Estou profundamente sonolento nesta realidade. O céu nesta quinta-feira é uma canção de ninar pra mim...

5 comentários:

Serginho Tavares disse...

um post lindo forte que me deixo sem ar em saber que estavas sem ar
te adoro e ficas bem

Anônimo disse...

Como você é lindo, filho!
Em cada palavra escrita, sinto o quanto você é sensível, verdadeiro e sonhador.

Com carinho, um beijo no seu coração.
Sua mãezinha, ANNA MARIA

SP disse...

Só para dizer que estive aqui e que voltarei...

Um abraço... peludo e



obrigado!

Anônimo disse...

Filhotinho, você ficou lindo nesta foto, domirmindo como um anjinho.
Te amo muito.
Um beijo grandão no seu coração.
Sua mãezinha, ANNA MARIA

[Farelos e Sílabas] disse...

...

Serginho: Pois eu fiquei. E agora, ao te ler, um oxigênio bem entrou por debaixo da porta dos pulmões. Os meus pulmões, amigo!

Mãe: E como és profunda no que sente, precisaria dizer mais? Não há palavras!

sp: E eu aguardarei em comentários inteligentes como os teus posts!

...

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