Alguns dos costumes levados pelos colonos foram mantidos. Como exemplo, temos as Jack-O-Lanterns que, feitas com nabos primitivamente, passaram a ser feitas com abóboras. Conta a lenda que um homem chamado Jack não conseguiu entrar no céu porque era muito avarento e foi expulso do inferno porque costumava pregar peças no diabo. Foi, então, condenado a vagar eternamente pela terra carregando uma lanterna para iluminar seu caminho.

“o amor à força e ao poder sobre as pessoas, impossibilita qualquer amor que sirva às pessoas. E amor que não se dá, é tudo, menos amor”
Se me perguntassem o que me ilumina os caminhos, diria tratar-se de um ponto de vista. Pra mim, o amor. Sem amor, restaria uma sobrevivência biológica. Nascer, crescer, reproduzir e morrer, envelhecendo em todo o processo desde o nascimento. Havendo amor, porém, a liberdade e a esperança me estimulam à capacidade de encanto com o que posso ser, a criar coisas a partir do sonho, a acreditar em possibilidades para além do limite, fazendo com que descubra novas cores e novos sabores em todas as coisas. Havendo amor, o chão é firme para construir aquilo que vale à pena, sendo válidas todas as coisas quando há querer-bem.

Pra mim, o amor é mais do que sentimento. É Dom que se quer achar em qualquer um(a). Como curioso que sou, buscando sempre os porquês, saí pelos caminhos que construí à procura da Fonte. E a encontrei em mim como um abraço dos ventos, o qual não vejo porém sinto, percebendo-o quando as coisas se movimentam para o bem, para a reconstrução de pavimentações esburacadas no viver de cada um. Descobri a Fonte em Deus, que por sua própria natureza não pode ser definido como “deus”, que é o Estado Essencial, Primordial, Final e Eterno de Toda Existência, conforme a descrição budista de deus-sem-eu.
Sobre tudo e todos, fora de qualquer disputa ou competição, há Aquele que diz de Si mesmo que Ele é Ele, é pessoa, é o Eu sou. Ora, esse é Deus. E é todo-poder, toda força e toda sabedoria. Entretanto, Ele diz de Si mesmo que apenas É (Eu Sou) e que É amor. Por isso, confesso, amar faz sentido quando se diz que se O conhece.
Li, certa vez, um artigo do Caio dizendo que “Deus é o Todo-Poderoso, mas isso é apenas bom porque Ele é amor; do contrário, um Deus Todo-Poderoso que não fosse antes de tudo amor, seria um perigo a toda criação. (...) aqueles que se devotam aos deuses de “poder e força” (e seus derivados, como a prosperidade, etc.) não sabem o que é amor, senão como sentimento de afinidade egoísta e pagã; posto que o amor à força e ao poder sobre as pessoas, impossibilita qualquer amor que sirva às pessoas. E amor que não se dá, é tudo, menos amor conforme o Deus que é amor.”
Na projeção de como se entende “deus”, fácil será dizer quem e como nós somos. É neste caminhar que sigo sendo iluminado. Feliz “Halloween”!