Mudanças, quem não as quer? Gozado, mas tem muita gente que não curte mudar nada. Nem a si mesmo. São as pessoas em-si-mesmadas com o que têm ou são. Em geral, quase sempre, são pedradas. Mas mudança faz parte do processo natural de transformação das coisas. Não é devaneio algum afirmar que o homem difere dos demais animais pela capacidade de mudança do mundo ao redor.
Mudamos, ou pelo menos deveríamos mudar, positivamente o mundo ao redor. Nem sempre é assim, é verdade. A Mãe Natureza que o diga. Seu pior inimigo é justamente a ação do homem.
O mundo hoje, por exemplo, amanheceu com fatos novos frutos da mudança que se impõe na História. Os americanos elegeram o primeiro presidente negro de sua História. Barack Hussein Obama, o senador democrata. Duvido que alguém há algum tempo atrás, quando da ocupação dos EUA no Iraque de Saddam, iria crer se afirmasse profeticamente que um dia a América iria ter o seu próprio Hussein. Na Casa Branca, como o 44º presidente. Não menos interessante seria pensar, há muitos anos atrás, que este país um dia iria eleger um presidente sindicalista e torneiro mecânico. "A vida é uma peça de teatro sem ensaios", dizia Chaplin.
"Mudanças se fazem necessárias quando o mundo – o nosso mundo – pede fôlego de verdade e paz conosco mesmos."
Mas não é apenas o mundo de fora que muda. O de dentro também. Todos mudamos. Bem, todos deveríamos ter o prazer de mudar. O que aprendi é que a mudança no mundo interior afeta o mundo exterior. A sacada não foi só minha, mas de São Paulo séculos antes de mim. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”, ensinava o cara, convicto que um interferia no outro.
Mudanças acontecem diariamente no pensar, no agir, no sentir a vida com suas tonalidades. Mudanças surgem com as ebulições de novas idéias, algumas escolhidas a dedo para serem novos planos de vida. Mudanças se fazem necessárias quando o mundo – o nosso mundo – pede fôlego de verdade e paz conosco mesmos.
Já fiz tantas mudanças que não seria louco de contá-las. Pra quê? São inúmeras. São constantes. São vitais dentro do processo de amadurecimento e equilíbrio com a vida. Deixei tanta coisa pra trás. Deixei de curtir determinados estilos musicais e até programas de TV. Deixei de acreditar em contos de fadas da contemporaneidade. Passei a enxergar alguns sapos no lugar de príncipes. Aprendi a discernir o “ser” da “aparência de ser”, se bem que o aprendizado é constante. Tornei-me menos ansioso, porém profundamente mais sentimental. Deixei a ingenuidade do discurso absoluto, fosse qual fosse. Abri-me para a verdade-do-outro, como aprendi uma vez com Marília Pêra. Conheci lugares e pessoas que, em razão de “como” cria, eram desimportantes noutras épocas. Passei a identificar sinais de enfermidades no ser, o que, pra mim, só existiam em razão da matéria. Tanto em relação a mim quanto em relação aos queridos próximos. Descri completamente dos caminhos que estimulam a virtualidade como chão seguro. Salvando-se raríssimas exceções, hoje só piso nos solos que se podem tocar. Mesmo. O mal antes tão distante, passou a mostrar-se bem diante dos meus olhos. Nas ruas. No trabalho. Nos que se diziam amigos sem nunca terem sido. Nos que falavam de amor sem nunca terem conhecido o amor.
Vejo que mudanças ocorreram sob diversos ângulos. Isto sem falar nas quedas, nos tropeços, nas frustrações, nas paixões não correspondidas, etc. Quero ainda mudar tantas coisas hoje e no amanhã. Eu sei, eu sei, lembrei que ontem escrevi sobre o saber aquietar-se com o cada dia. Trata-se, porém, de um ideal salutar para minha própria História. E quem é que não quer o que faz bem? Sendo assim, eu quero mudar sempre.
Mudamos, ou pelo menos deveríamos mudar, positivamente o mundo ao redor. Nem sempre é assim, é verdade. A Mãe Natureza que o diga. Seu pior inimigo é justamente a ação do homem.
O mundo hoje, por exemplo, amanheceu com fatos novos frutos da mudança que se impõe na História. Os americanos elegeram o primeiro presidente negro de sua História. Barack Hussein Obama, o senador democrata. Duvido que alguém há algum tempo atrás, quando da ocupação dos EUA no Iraque de Saddam, iria crer se afirmasse profeticamente que um dia a América iria ter o seu próprio Hussein. Na Casa Branca, como o 44º presidente. Não menos interessante seria pensar, há muitos anos atrás, que este país um dia iria eleger um presidente sindicalista e torneiro mecânico. "A vida é uma peça de teatro sem ensaios", dizia Chaplin.
"Mudanças se fazem necessárias quando o mundo – o nosso mundo – pede fôlego de verdade e paz conosco mesmos."
Mas não é apenas o mundo de fora que muda. O de dentro também. Todos mudamos. Bem, todos deveríamos ter o prazer de mudar. O que aprendi é que a mudança no mundo interior afeta o mundo exterior. A sacada não foi só minha, mas de São Paulo séculos antes de mim. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”, ensinava o cara, convicto que um interferia no outro.
Mudanças acontecem diariamente no pensar, no agir, no sentir a vida com suas tonalidades. Mudanças surgem com as ebulições de novas idéias, algumas escolhidas a dedo para serem novos planos de vida. Mudanças se fazem necessárias quando o mundo – o nosso mundo – pede fôlego de verdade e paz conosco mesmos.
Já fiz tantas mudanças que não seria louco de contá-las. Pra quê? São inúmeras. São constantes. São vitais dentro do processo de amadurecimento e equilíbrio com a vida. Deixei tanta coisa pra trás. Deixei de curtir determinados estilos musicais e até programas de TV. Deixei de acreditar em contos de fadas da contemporaneidade. Passei a enxergar alguns sapos no lugar de príncipes. Aprendi a discernir o “ser” da “aparência de ser”, se bem que o aprendizado é constante. Tornei-me menos ansioso, porém profundamente mais sentimental. Deixei a ingenuidade do discurso absoluto, fosse qual fosse. Abri-me para a verdade-do-outro, como aprendi uma vez com Marília Pêra. Conheci lugares e pessoas que, em razão de “como” cria, eram desimportantes noutras épocas. Passei a identificar sinais de enfermidades no ser, o que, pra mim, só existiam em razão da matéria. Tanto em relação a mim quanto em relação aos queridos próximos. Descri completamente dos caminhos que estimulam a virtualidade como chão seguro. Salvando-se raríssimas exceções, hoje só piso nos solos que se podem tocar. Mesmo. O mal antes tão distante, passou a mostrar-se bem diante dos meus olhos. Nas ruas. No trabalho. Nos que se diziam amigos sem nunca terem sido. Nos que falavam de amor sem nunca terem conhecido o amor.
Vejo que mudanças ocorreram sob diversos ângulos. Isto sem falar nas quedas, nos tropeços, nas frustrações, nas paixões não correspondidas, etc. Quero ainda mudar tantas coisas hoje e no amanhã. Eu sei, eu sei, lembrei que ontem escrevi sobre o saber aquietar-se com o cada dia. Trata-se, porém, de um ideal salutar para minha própria História. E quem é que não quer o que faz bem? Sendo assim, eu quero mudar sempre.
24 comentários:
Mudanças dào medinho, né? E muitas vezes vêm com sofrimento também.
É como o besouro que para se ver livre da casca que não lhe serve mais, sofre ao ter que partí-la. Mas logo uma outra casca se forma, melhor e mais resistente.
Que venha o mundo novo! Espero que ele esteja à altura das nossas expectativas.
um abraço
Gosto da forma como dizes que é preciso mudar e fazer mudanças.
Gosto da tua (?) fotografia sentado no muro sobre o mar...
Um abraço assim*
os tempos mudam
ainda bem
mas nem sempre mudam as pessoas...
te amo DEMAIS
...
Leo:
Algumas vezes, nem todas. Algumas mudanças são profundamente necessárias “durante” algum processo de ruptura. Nem seu que seja com a velha ordem.
Gostei da comparação. Assim ocorre na vida. Mudamos de “casca”, mudamos de “pele”, mudamos... e que bom por isso!
Quanto ao Obama, igualmente espero (amos).
Abraço forte!
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sp:
Também gosto da forma como te expressas, principalmente da poesia em muitos posts teus!
Sim, sou eu mesmo. Tirei semana passada. Portanto, a mais recente.
Grato por cada palavra nascido de teu pensamento!
Abraço igualmente assim*
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Serginho:
É que pra mudar precisamos entender que é necessário CRESCER... muita gente se fecha a esta porta.
Uma pena...
Só têm a perder com o que se pode ver para além dela!
Idem DEMAIS, amigão!
Bj.
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Lindo de mãezinha!
Primeiramente quero externar minha alegria com a vitória do democrata Barack Obama.
Quem teve oportunidade de ver o Jornal Estado de Minas de hoje, percebeu a alegria de muitos.
A filha de Luther King disse que se seu pai estivesse vivo, ficaria muito orgulhoso com a escolha!
Que Deus o abençoe!
Quanto a mudanças do nosso interior eu diria que realmente são muitas.
Fico pensando que hoje com a idade que estou eu poderia ter feito muito mais e não fiz porque muitas vezes fui "podada", mas hoje cheguei a uma conclusão que preciso ser o que sou e não o que os outros querem que eu seja.
Como isto está me fazendo bem! Deixei muita coisa para trás, não me arrependo de nada.
Quero viver para mim e também para o "outro" que muitas vezes precisa de nossa ajuda.
Isto é mudar! É ser prestativa, generosa, ajudadora...
Lindo, eu sei o tanto que você também mudou e tenho certeza que muitas dessas mudanças foi para o seu bem.
Lembra que eu sempre dizia que você precisava viver? Precisava se curtir? Precisava aprender a dizer uma palavrinha pequenina "NÃO"?
A Graça maravilhosa do nosso Pai está em você e faz de você uma graça "beautiful".
Um beijo, meu anjo.
Sua mãezinha que te ama muito, Anna Maria
Realmente a virtualidade tem esse efeito né?! parece que fica tudo mum mesmo pacote por mais que não queiramos que fiquem...
Abração
Olha.
Nenhum comentário que eu fizer vai estar a altura do que você escreveu.
Simples assim.
...
Mãe:
O mundo, sabe-se lá por que (deve ter sido a desastrosa e homicida “Era Bush”), também respira mais aliviado com a vitória de alguém que, há alguns anos, fugiria completamente da possibilidade do estereótipo da então “Nação branca protestante”.
Quanto às mudanças, sempre farão parte daqueles que respiram VIDA. E bem sei o quanto a mãe tem mudado, dia a dia, estimulando seus olhos com olhares bons de Graça, aumentando AINDA MAIS o acolhimento e a misericórdia, os quais são sinais de um bem-viver que tem mudado para melhor.
(risos) Amei ler “Graça beautiful”. Foi simples e profundo! (risos)
Beijo, perolazinha, a pessoa mais carinhosa que conheço!
Hijo
...
...
Kazé:
É apenas uma questão de ponto de vista...
Façamos o seguinte: ambos nos alegramos com a presença nas linhas dos comentários um pelo outro.
E concordamos nos demais assuntos!
Abração forte!
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...
Robson:
E justamente aí se perde ante o que temos na realidade, a saber, as cores e os solos firmes mais intensos.
Fico FELIZ pelos teus comentários sempre presentes na hora certa!
Abração, amigo!
...
eu gosto d mudança
as vezes procuro mais elas do q devia ateh e quebro cara
mas antes quebrar a cara do q morrer sem saber se quebraria
xx
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda !
Autor-> Edson Marques
(já gostei de vc ter gostado, ó...hohoho)
Beijos, eu (muito mais eu agora)
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light,
mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Mude
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros, Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
p.s.: Não sou o Edson...eu li esse texto a anos atrás (uns 6) e decidi seguir ele à risca (mentira, apenas a idéia...hahaha)
Espero que lhe seja "inspirador"
Beijos (mais?!) singulares, do "eu" singular
Confesso que me emocionei muito com a vitória do Obama.
Muita sorte pra ele e pro pessoal lá do Tio Sam.
Obeigada pela visita que me fez, moço. Apareça mais vezes, será muito bem vindo :)
Beijos!
vc postou fora de ordem... =/
...
Casal (às vezes singular, como agora):
De trás pra frente como num abraço querido (o prazer vem primeiro, segue-se o aperto dos braços e termina-se no ir ao encontro):
1. Não sei porque a ordem caiu em desordem. O sol e a lua resolveram fazer beicinhos. Nenhum dos dois se entende com os diversos fusos. Eu paguei o pato. As letras, porém, não mentem. E elas, independente da (des)ordem, resolveram aprontar. Sentiste?
2. Edson Marques está absolutamente certo. O mais importante é a mudança. Nós, vivos, podemos mudar sempre. E eu gostei de saber que por ter gostado já gostou... humpf! (risos)
3. Mude. Lembre-se que a vida é uma só. Assim como o alfabeto pra quem lê com o coração. É um só. Não importam as línguas, quiçá o idioma...
4. “Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.” É o que faço desde que me entendo como um ser individualizado. Eu-mesmo. Sou canhoto. Mas entendi a alma motriz. Neste caso, convenientemente, sou destro. Coisas de aprendiz. Não ligue.
5. Pura inspira-AÇÃO. Podes crer. Eu creio. E já anotei.
Beijos sim, por que não? E dos polimórficos, pra variar...
...
...
O pequeno diabo:
E ao pensar que se quebrou qualquer coisa, saiba, não foi você propriamente, mas o que considerava de pé. Nenhuma lição é reciclável. Usa-se na experiência. Seja ela qual for, até quando se acha que quebrou a cara.
Pense nisso. E não deixe de teimar em querer aprender com as mudanças.
Nunca mesmo!
...
...
Flávia:
Sorte. Eles (e o mundo, por conseqüência) irão precisar.
Pode deixar. Aparecerei.
Feliz por teres vindo.
Beijos!
...
são sinais de esperança!
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Gui:
E toda esperança é um bom sinal!
Volte outras vezes, rapaz.
Igualmente, bom sinal!
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