quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Amores eternos


Eu acredito nos amores eternos, ainda que sejam enquanto durem. Mas duram o quanto precisam durar. Pensando na durabilidade dos amores, imediatamente me vem à mente as certezas que a gente traz. A gente acredita em nossas próprias seguranças. Isso é bom, não tenho dúvidas. Assim, amar é sempre contínuo – mesmo que a gente nem se dê conta! – e o amor um ato existencial. Pra mim, enquanto se pode dar crédito há inspiração de oxigênio e confiança. A combinação é perfeita, diriam. Eu concordo. Penso também que não depende dele, o amor, qualquer sacrifício pra se manter valente. Depende é de nós. Nós o revestimos da eternidade. E não é só de valentia que to falando. É de decisão. Quem decide amar pra sempre tem suas razões (ou seriam raízes?). Pedirei licença para encarnar o espírito shakespeariano à la Romeo e confessar que amores eternos existem sim. Quem não quer um pra si, não importa por quanto tempo?

Por isso mesmo é que sobre tudo o que guardo em amor, guardo no centro de minha vontade justamente por acreditar que é de lá – na própria consciência que impulsiona o amor a ser eterno – que as fontes de nossa existência se acomodam.

2 comentários:

Anônimo disse...

Filhote,quando li este texto e vi a foto dessa mão mostrando o dedo com as duas alianças, me emocionei.Essas mãos e essas alianças se parecem muito com as minhas,pois desde o momento que o paizão morreu,na mesma hora eu tirei a aliança que estava no dedo dele e coloquei no meu e até hoje elas estão juntas e continuarão juntas até o dia que eu reencontrar com ele.
Filho como você é especial!
Um beijo no centro do seu coração. Sua e sempre mãezinha mineira, ANNA MARIA

[Farelos e Sílabas] disse...

Quer saber, mãe? Coincidência ou não, vi a sua mão nessa foto. Estranho, não?

Amores eternos. Isso sim é que deve ser lembrado; jamais esquecido.

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