sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O momento chamado agora


Este é o momento de cada um; aliás, este deveria ser o momento de todos. Acontece que nem sempre fazemos do presente a nossa melhor escolha. O muito pensar quase sempre arrefece o olhar para o instante chamado “agora”. Quando se dá conta, foi-se. Indo-se, o que resta? Qualquer momento, exceto aquele que foi sem que tivéssemos dele aproveitado o instante. Assim é a vida. Assim é que se colore os dias: aproveitando-se o momento chamado agora. Quem é sábio, aproveita e cresce na mesma intensidade das cores do presente. Quem não for, mesmo achando que é, deixa passar. O “depois” não carrega a mesma intensidade do “agora”, então, que proveito há?

Tudo é uma questão de de-cisão. Há um corte a ser feito. Todos nós podemos decidir aproveitar ou não o momento chamado agora. Todos nós podemos decidir pela ruptura com o que já se foi e não se perder nos devaneios que distraem para outros momentos, exceto para aquele que ainda depende de nós: o presente. Assim, mesmo que passando pelas fases mais sombrias ou ainda se sentindo incolor diante de tanta pressão sentida, há que se decidir pela certeza que ainda depende de nós. E ao decidir-se, lembrar que, por menor que seja minha contribuição, o “agora” nunca mais será o mesmo quando nele interferir com minhas decisões.

Dedico a uma amiga com quem acabei de conversar ao telefone e que muito me enriqueceu nos poucos porém suficientes momentos no chamado presente. O dia está radiante, nem tanto pelo sol que se enraíza com seus raios na manhã, mas muito mais pelas cores que percebo no instante. Como disse minha amiga, a simplicidade do agora é que são as cores mais intensas as quais poucos conseguem captar...

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