Não tiveram a mesma vantagem os casais homossexuais quando o que estava em jogo era o projeto de lei que disciplina e organiza o direito de adoção. A futura-quase-aceita “Lei Cléber Matos” (em homenagem ao filho do deputado João Matos, autor do projeto, que foi adotado e faleceu) não contemplou o alcance do direito aos casais estáveis homossexuais. Questão de harmonização com outras leis, disseram os líderes do PMDB e outros partidos que só assinaram o PL (projeto de lei) depois que os artigos que mencionavam a questão dos casais gays foram retirados.
"O tema não vai ser contemplado porque não houve consenso, mas ele vai tramitar como uma proposição em separado", disse Maria do Rosário (PT-RS), autora da proposta, que deve encontrar resistências: "A Casa nunca deliberou e espero que nunca venha a deliberar sobre o casamento homossexual", declarou, da tribuna, o deputado Miguel Martini (PHS-MG).
A polêmica levou o Palácio do Planalto a pedir aos líderes governistas na manhã de ontem que a votação da lei de adoção fosse adiada para o início de setembro. A solução encontrada para salvar os outros artigos foi retirar o dispositivo. A matéria ainda pode ser revista, embora com poucas chances de inverter-se o acordo político. O que não se pode rever, por se tratar de cláusula pétrea da Constituição, é a realidade de que “todos são iguais perante a lei”. Bom, ta lá escrito. Será que os parlamentares lêem a Carta Magna? Depende, diria meu amigo alter-ego. Cada caso é um caso. Depende se a leitura da Constituição não o impedirá de abarcar votos nos seus currais eleitorais...
"O tema não vai ser contemplado porque não houve consenso, mas ele vai tramitar como uma proposição em separado", disse Maria do Rosário (PT-RS), autora da proposta, que deve encontrar resistências: "A Casa nunca deliberou e espero que nunca venha a deliberar sobre o casamento homossexual", declarou, da tribuna, o deputado Miguel Martini (PHS-MG).
A polêmica levou o Palácio do Planalto a pedir aos líderes governistas na manhã de ontem que a votação da lei de adoção fosse adiada para o início de setembro. A solução encontrada para salvar os outros artigos foi retirar o dispositivo. A matéria ainda pode ser revista, embora com poucas chances de inverter-se o acordo político. O que não se pode rever, por se tratar de cláusula pétrea da Constituição, é a realidade de que “todos são iguais perante a lei”. Bom, ta lá escrito. Será que os parlamentares lêem a Carta Magna? Depende, diria meu amigo alter-ego. Cada caso é um caso. Depende se a leitura da Constituição não o impedirá de abarcar votos nos seus currais eleitorais...
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