terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Rapidinhas de mim


  • Carioca merrrrmo! Só troco esta cidade de alma tropical por uma boa proposta de emprego ou pra viver a certeza de uma cinematográfica love story. (rs...)

    Canhoto numa família de destros. Nada demais se considerar ser vascaíno num ninho de flamenguistas...

    Ser errante que, às vezes, acerta. Acerta depois que tanto errou: no chão do meu barraco a humanidade se alastra! Mas também um ser que NÃO RESPONDE a mensagens coletivas. A falta de criatividade me desestimula. Digo a mesma coisa em relação aos seres insensatos, que transformam Orkuts e blogs em Casas-da-Mãe-Joana (com todo o respeito às mães de santo!).

    Ser que NÃO ESTÁ à procura de paqueras virtuais. O mundo da virtualidade é movediço, platônico demais, uma irrealidade no estado gasoso. Não há como abraçar uma fumaça! (rs...) Portanto, se confundiu as coisas é porque anda pela cidade sem lenço, sem documento. Bom que procure uma pousada em outras terras!

    Amante das artes, da literatura, da boa escrita, dos neologismos criativos, das pessoas do bem, de gente com fé na vida, de gente com arte no sorriso, de gente com senso de justiça, de gente saudável, simples e sincera.

    Casado com as palavras, tanto as que se escrevem quanto as que se dizem. Faço prazerosamente uso de cada palavra nas defesas dentro dos Tribunais tal como faço nas aulas e palestras que dou. Mais de uma década dando aula de catequese para jovens e adultos. E se tentarem me calar, o que faço? Falarei com as mãos. Ser intérprete de LIBRAS acabou me facilitando a experiência de estar bem casado com as palavras, até aquelas ditas por meio de sinais!

    Apaixonado pela riqueza que forma o ser humano, tanto que aprendo com gestos os mais simples e aparentemente banais. Acho que fui contaminado com as leituras de Antoine Saint Exupéry (“O Pequeno Príncipe”, “Terra dos Homens”, etc) na adolescência. Curto muito estar ao lado de gente “normal” que, pra mim, é o incomum, o diferente. E todos o somos, basta olhar de mais perto! Sem neuras ou resquícios de qualquer natureza!

Um comentário:

Alex Rosa disse...

Curioso...

As palavras são, mesmo, seu terreno, seu quintal. Consegue ser tão pessoal, tão intimista, ao mesmo tempo que se dirige a todos sem identidade declarada.

Gostaria de tê-lo conhecido em outra vida...

Que Deus ilumine o resto de seus passos.

Parabéns!

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