terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Neste verão algumas coisas me fazem bem, já outras...


Neste verão algumas coisas não me dão prazer. Quer exemplo? Falar a mesma coisa todos os dias é parte do que to sentindo. Como me cansa a percepção de que ta cheio de gente doida por aí, adoecida nas emoções e fingindo “vender saúde”. Teve um dia que ouvi o diálogo de duas amigas no metrô. Sentadas ao meu lado, divagavam sobre a existência. Uma delas, quase na hora de saltar, decreta: Você precisa entender que tem doido e tem perturbado. O mundo ta cheio de doido, mas tem muito mais é gente perturbada solta por aí”. Sorri discretamente com a objetividade. Intimamente concordei com a possibilidade. Fiz uma viagem introspectiva no meu pensar e me questionei acerca dos muitos que conheço, na maioria cristãos, pra concluir que vivemos uma época de profetas urbanos. Eu tinha acabado de ouvir uma no metrô.

Muitos não entenderão nada, mas meu engajamento com o meio cristão foi tão profundo que até hoje me confundem com aquele “outro pensar”. Serei sucinto. Falando de gente “doida” e de “perturbados”, em geral, é uma realidade comum de se ver-sentir nos ambientes ortodoxos do mundo cristão. Falando ao telefone com mi Madrezita de Beagá, ontem, à tarde, escutei-a com seus causos sobre críticas que cansou de levar porque bebe, faz Krav Magá na idade dela, etc e tal. Críticas do povo cristão. Sorri e concordei mais uma vez. É por isso que viver em meio aos ortodoxos não me faz bem. E por que não? Porque tenho mais o que fazer que ouvir o “certo de alguém” ser o certo de todos. São exatamente quase uma da tarde neste domingo ensolarado. Pergunto-me: uma cerva geladinha não seria boa pedida neste momento? Lógico que sim! E se algum ortodoxo desses com o “sentir” de juiz togado da vida alheia resolvesse me criticar por beber? De início me perguntaria de que planeta este “ser” seria? E depois, sinceramente, seria simples e profético. Pra que serve o botão “f***-se” nestas horas, heim?

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