quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Coisas em que não acredito


  • Em muitas coisas, sobretudo as que vivem de aparências. O pior mundo é o do “não-ser”. Há muitos ambientes que se revelam assim. Quanto mais ortodoxo for o ambiente na busca da “perfeição” ou da “moral” mais se perceberá o latejo de um ambiente adoecido. Lá, o “incomum” será imediatamente taxado de “imperfeito”. E assim, doenças se sucederão na maioria das vezes disfarçadas de “ortodoxia”.
  • No ser humano “coisificado”, pois se des-significou ao não valorizar o essencial. Assistimos ao levante do império dos “ismos” nestes dias. Como em toda batalha, há muitos mortos-vivos e feridos-nas-emoções caminhando por aí, esbarrando-se pelas esquinas da vida. Os sãos são os simples de alma, ainda que ricos e poderosos. Os sãos são aqueles que fazem de sua vida um caminho existencial seguro e protegido da instigante adesão aos “modismos”.
  • No mundo da religião e nos seus instrumentos de poder e controle. Deus que se deixa caber na religião (ou em qualquer outro espaço-ambiente) deixou de ser divindade para ser objeto de manipulação. Uma “doutrina” pode muito bem protagonizar o que digo. Penso em Deus como o Ser mais absolutamente livre que existe. Ele não está. Ele é! E penso que seus filhos, todos eles, sabem o bem que tal liberdade produz para a alma dos que confiam Nele.
  • Na vida monocromática dentro da qual cabem apenas o previsível, o “igual a toda a gente” e o “normal”. Meu maior estímulo para o que penso acerca disso tem a ver com os ensinos de Jesus. Ele que esclareceu a multiformidade dos seres na vida, mostrando que tudo é plural, é “multi”, infelizmente não é compreendido. Criaram um “outro ensino” em que se diz o que ele não disse. A vida, segundo ensinos Dele, é multicolorida. Todas as cores são cores de vida. E em todo rastro de vida há a certeza do AMOR DO PAI, seja o ser diferente, estranho ou bizarro.

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