sexta-feira, 14 de março de 2008

Pra que serve esse tal Jesus?


Eu repito a pergunta para os que não me entenderam direito: pra que serve esse tal Jesus, heim? Preciso me lembrar dele como um exemplo de amor ou justiça social? Mas não falta é neguinho que fez abnegações em prol de um ideal. Consultem a História pra se certificarem que não tô de brincadeira! O que a religião me diz? Muita coisa e ao mesmo tempo nada. Complicam com esses lances de teologização do pensamento (isso quando não manipulam traiçoeiramente a seu favor sem o mínimo de bom senso). Quem é que não se perguntou sem medo de perguntar pra que serve Jesus? É uma filosofia de vida? É um desses muitos deuses que há por aí? Pra que serve? De que me serve acreditar ou me lembrar dele?

Será que ele é mais um desses que pede “não esqueçam de mim!”? Que insegurança! Deus que pede pra que dele nos lembremos é porque tem carência emocional. E se tem carência, é falho como um ser humano. Sendo assim, que Deus é esse? Acho que ele não me serve pra nada enquanto eu não encarar a realidade de que o nada pra ele é o começo de tudo. Mas tudo do quê? O de minha própria história. A minha história tem início num ato de Graça, que é amor sem que eu existisse. Ainda. Não sou devedor de nada nem a ninguém exceto Àquele que me amou e me aceitou antes que houvesse História. Só entende o que falo quem se desperta de sonos de incredulidade ou religiosidade pra acordar pra vida como ela é. Deus é! Eu estou sendo. Só quem é amor é, de fato. Eu não sou amor. Aprendo no amor e por todas as suas veredas. Persigo-o como bem-querer pra mim. Mas não sou amor. Amor é Deus. Chamem-no como quiser. Penso que Ele nem se preocupa com isso!

De fato, Jesus não quer que dele nos lembremos por mera lembrança. Não precisaria de marketing algum. É Deus. Ele é! Lendo um artigo do Caio intitulado “É pra obedecer ou esquecer!” fui levado à reflexão que se Jesus quisesse ser apenas lembrado teria pedido um busto numa praça. Ele não queria ser lembrado, mas obedecido em seu ensino e modos de amor. O articulista chega a dizer o que transcrevo: “Esqueça Jesus a menos que você deseje celebrá-Lo fazendo coisas em memória viva de amor por Ele. “Fazei”, diz Ele. Fazei o quê? Fazei o amor valer. Fazei a Graça prevalecer como perdão e misericórdia. Fazei a justiça ser reconhecida não como discurso, mas sim como ato da própria vida. Fazei da vida com Deus a vossa vida entre os homens.” Jesus, então, não serve pra ser lembrado e não ser obedecido. E pra obedecê-Lo, só pela via do amor. Pra amar tem que amar. Preconceitos, portanto, não servem pra quem quer saber de Jesus! Diga isso aos cristãos!

Um comentário:

ladyneide disse...

Cardo!
Meu Luzeiro Especial...tenho tanto a aprender contigo!
Acho que serei uma "eterna aprendiz", rs...mas tentarei seguir sempre por esta "trilha"... é só fazer valer o amor!!! É tão simples né?! Não sei por que complicamos tanto!

Um beijo...saudadeeee de ti!!!

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