Terça-feira de carnaval selou o início do fim dos festejos (não da alegria!) dos foliões. Num dia pra lá de quente, com temperatura em 41,8ºC, mais de cem blocos de rua saculejaram todos os cantos desta cidade. Entre sorrisos estampados e marchinhas na ponta da língua, multidões deram às caras, superando as estatísticas de público nos anos anteriores. Na Avenida Atlântica, altura de Ipanema, não se via o asfalto tamanha a concentração de gente. Aqui, diferentemente das outras cidades, a maior parte dos foliões fica trajado em sungas e biquínis. Afinal, não nos esqueçamos: somos uma cidade praiana e saariana! Combinação perfeita para a menor quantidade de roupa possível...
Lamentavelmente, em que pese a necessária alegria que constrói sorrisos durante o carnaval [fazendo dele o que é!], sempre surgem uns e outros tentando ganhar vantagem – infelizmente, pela violência brutal – sobre a boa vontade dos foliões. Alertado por um amigo, testemunhei o episódio de um rapaz que tinha acabado de ser atacado por ladrões durante o trajeto da Banda de Ipanema, levando-lhe o celular. Nada de anormal num relato tipicamente urbano se não fosse o fato de ter sido atingido na jugular, importante veia que faz drenagem ao cérebro. Como em todas as vezes que testemunho situações de risco contra a vida – já foram umas quatro ocasiões – instintivamente corri na direção do ferido para socorrê-lo. Não adiantaram os gritos preocupados de alguns amigos, que pediam em vão para não me aproximar daquele cenário. Tentei acalmar as pessoas que, nervosas, gritavam pedindo socorro a esmo. Enquanto isso, o rapaz esvaía em sangue diante de mim dizendo a quem o ouvia: “- Me ajudem!”. Em questão de segundos, a viatura da polícia militar se aproximou e levou o ferido banhado em sangue para o pronto-socorro. Preocupado, fiquei o final de semana sem saber notícias daquele jovem. Hoje, meu amigo Carlos Savil é que me indicou a reportagem do G1. Graças a Deus, li que o rapaz saiu do estado grave e permanece internado em franca recuperação.
A união realmente fez a força naquele episódio. Salvou não apenas um sorriso, mas a riqueza de uma vida!
Como a alegria não pode parar, lembrei agora que entramos na quarta-feira de cinzas! “O que fazer?” é apenas uma retoricazinha pra relaxar e organizar algumas tarefas domésticas.
O que sei é que logo mais o Rio de Janeiro – e o Brasil – só falará no resultado da apuração do desfile das escolas de samba do grupo especial. Enquanto isso, vou separando os e-mails para responder. Tenho, ainda, algumas obras que enfileirei para iniciar a leitura. Preciso retomar os rabiscos das minhas crônicas [segredo!]. Xi, a lista de atividades apenas começa a tomar forma antes que o cotidiano volte amanhã reivindicando seus direitos maritais...
Que ele – o cotidiano – fique na sua, quero dizer, na dele. Ainda se pode descansar mais um pouquinho por hoje. Com sorrisos nos últimos dias do horário de verão...
Lamentavelmente, em que pese a necessária alegria que constrói sorrisos durante o carnaval [fazendo dele o que é!], sempre surgem uns e outros tentando ganhar vantagem – infelizmente, pela violência brutal – sobre a boa vontade dos foliões. Alertado por um amigo, testemunhei o episódio de um rapaz que tinha acabado de ser atacado por ladrões durante o trajeto da Banda de Ipanema, levando-lhe o celular. Nada de anormal num relato tipicamente urbano se não fosse o fato de ter sido atingido na jugular, importante veia que faz drenagem ao cérebro. Como em todas as vezes que testemunho situações de risco contra a vida – já foram umas quatro ocasiões – instintivamente corri na direção do ferido para socorrê-lo. Não adiantaram os gritos preocupados de alguns amigos, que pediam em vão para não me aproximar daquele cenário. Tentei acalmar as pessoas que, nervosas, gritavam pedindo socorro a esmo. Enquanto isso, o rapaz esvaía em sangue diante de mim dizendo a quem o ouvia: “- Me ajudem!”. Em questão de segundos, a viatura da polícia militar se aproximou e levou o ferido banhado em sangue para o pronto-socorro. Preocupado, fiquei o final de semana sem saber notícias daquele jovem. Hoje, meu amigo Carlos Savil é que me indicou a reportagem do G1. Graças a Deus, li que o rapaz saiu do estado grave e permanece internado em franca recuperação.
A união realmente fez a força naquele episódio. Salvou não apenas um sorriso, mas a riqueza de uma vida!
Como a alegria não pode parar, lembrei agora que entramos na quarta-feira de cinzas! “O que fazer?” é apenas uma retoricazinha pra relaxar e organizar algumas tarefas domésticas.
O que sei é que logo mais o Rio de Janeiro – e o Brasil – só falará no resultado da apuração do desfile das escolas de samba do grupo especial. Enquanto isso, vou separando os e-mails para responder. Tenho, ainda, algumas obras que enfileirei para iniciar a leitura. Preciso retomar os rabiscos das minhas crônicas [segredo!]. Xi, a lista de atividades apenas começa a tomar forma antes que o cotidiano volte amanhã reivindicando seus direitos maritais...
Que ele – o cotidiano – fique na sua, quero dizer, na dele. Ainda se pode descansar mais um pouquinho por hoje. Com sorrisos nos últimos dias do horário de verão...
3 comentários:
Filho, bom dia!
Hoje, como sempre o sol aqui em Belo Horizonte está queimando como em todos os dias de verão.
Claro que não tanto como aí na sua cidade praiana e saariana, a bela Rio de Janeiro, cidade maravilhosa.
Eu passei quase todos os dias, com exceção de ontem que fui ao carnaviola, assintindo aos jogos de inverno de Vancouver 2010.
Que maravilha! Digno de escrever algo sobre eles.
Gostei de todas as modalidades de jogos, mas para mim, que fui estudante de ballet quando criança, amei ver as duplas que se apresentaram na dança artística. Que impressionante! Como dançam bem e confiam um no outro, naqueles belos saltos artísticos no gelo.
Gosto de muito de carnaval, amo a animação dos blocos carnavalescos de outras cidades, pois aqui na nossa BH, não tem mais isto, foi só no passado.
Pelo menos não temos tantas brigas como em algumas cidades.
Este ano vi muito pouco das escolas de samba do Rio, São Paulo, Bahia, etc... achei muito melhor ver as maravilhas dos jogos de inverno e participar do Carnaviola, ouvindo músicas de viola e antigas. Como cantei e dancei!...
Parabéns ao Rio de Janeiro pela beleza, mas infelizmente sempre termina com uma tragédia, quando não é dentro da cidade, é na estrada.
Que Deus abençoe a todos.
Um beijo, meu filho!
Mãezinha
E o ano agora vem vindo...
Um beijo
Menina, sabe o que é pior, são as pessoas que pensam que tendo o material os tornará pessoas...
Fique com Deus, menino Daniel.
Um abraço.
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