Pensando sobre um tema muito em voga no momento – exclusão versus inclusão -, acabei me lembrando dos vários artigos e posts que li nos últimos dias sobre a questão. IN-cluir é pôr dentro de alguma coisa, é chamar pra perto. EX-cluir é justamente o contrário. Não há como forçar a barra com pretensas posições que não sejam ‘IN’ ou ‘EX’-cluir quando se fala em aceitação ou respeito à diversidade. No entanto, vale aqui questionar se toda EX-clusão é de fato oriunda da ojeriza, do descarte ou da fobia ou se é uma questão mais direcionada à ignorância (de fatos, de detalhes desses fatos ou dos outros mundos para fora do nosso-próprio).
Andei instigado a falar mais um pouco sobre essa questão em razão de vários comentários que li nas minhas viagens blogueiras por outras praias. Recentemente na mídia soube de vários ataques vindos de religiosos cristãos fundamentalistas, tanto no Brasil quanto em Uganda, vociferando seu ódio disfarçadamente puritano contra os gays. Há pouco tempo atrás um participante de um reality show foi acusado em massa pela militância LGBT por ser ‘homofóbico’. Cheguei a receber mail pedindo pra reverberar repúdio e tal. Descartei na hora. Revanchismo não leva a nada. Pior, após avaliar e discernir os fatos, separando pré-CONCEITO de ignorância (desconhecimento), não julguei que a militância tivesse razão no caso do tal participante do programa de TV. Não se trata de um achismo, mas uma convicção respaldada. Não sou amador, por isso não compro brigas sem fundamentos consistentes. Lembro-me bem do episódio envolvendo uma psicóloga aqui no Rio, que rendeu muitíssimo mais que as declarações do tal participante do reality na TV. O caso foi discutido na mídia e nas altas instâncias do Poder Judiciário e do Conselho Federal de Psicologia. O posicionamento da juíza federal na ocasião foi brilhante. Acabou me inspirando num artigo que foi veiculado por mailing de todas as militâncias país afora. Nele sim reverberei a homofobia, pois fundamentos existiam – e muitos! Os fatos falavam por si: depois de sérias advertências e várias desobediências, a tal psicóloga que se dizia vítima de um suposto e psicótico gayzismo foi seriamente ameaçada pelos órgãos competentes a perder de vez seu registro caso continuasse a semear sua intolerância, fruto do desamor. Naquele caso não se tratava de ignorância, mas de uma vontade deliberada - e insana - de aniquilamento - boçalmente dita "cura" ou "reversão" - dos gays. Todos eles!
É preciso separar os fatos e analisar as declarações em suas devidas circunstancialidades. Se assim não fosse, todos – repito: todos! – os programas humorísticos na TV e várias peçaspremiadas de teatro de comédia estariam na berlinda correndo sério risco de serem tirados do ar ou retirados de cartaz, situação esta que respingaria nos respectivos autores, produtores e roteiristas. E não é o que ocorre porque é preciso discernir fatos de fatos. Como se vê, não bastam a emocionalidade corporativista nem a histeria insana.
Mas vamos à análise do preconceito...
Do ponto de vista de sua origem, de sua etimologia, a palavra preconceito significa pré-julgamento, ou seja, ter idéia firmada sobre alguma coisa que ainda não se conhece, ter uma conclusão antes de qualquer análise imparcial e cuidadosa. Na prática, a palavra preconceito foi consagrada como um pré-julgamento negativo a respeito de uma pessoa ou de alguma coisa.
Um problema grave, que merece muita atenção, é a verificação dos mecanismos do preconceito. É muito raro que alguém reconheça que tem posição preconceituosa em relação a alguma coisa. Muitas vezes, o preconceituoso não percebe que age dessa forma, pois, como adverte o professor Goffredo Telles Júnior, o preconceito geralmente atua de forma sutil, sinuosa, levando uma pessoa a tomar como premissa, como ponto de partida, aquilo que deseja que seja a conclusão.
Evidentemente, o fato de alguém não gostar de alguma coisa, não desejar a companhia de uma pessoa determinada, recusar uma idéia, uma teoria ou um padrão estético, nada disso é suficiente para que se afirme que aí existe preconceito. E assim como não se deve aceitar a atitude preconceituosa, desprovida de racionalidade e sem o suportemoral de uma avaliação cuidadosa, é indispensável, também, que se respeite a liberdade de escolha de cada um.
Por isso mesmo, por exemplo, não gostar de uma escola de pintura, de um gênero musical ou mesmo de um autor ou intérprete faz parte dos atributos da liberdade humana e é direito fundamental que deve ser respeitado. Mas quem exigir -seja nos discursos, seja nas práticas - que as demais pessoas tenham as suas mesmas preferências ou idiossincrasias, afirmando sempre que tem razões objetivas para que todos o acompanhem reconhecendo certas manifestações como boas e outras como más, corre sério risco de estar dando acolhida ao famigerado preconceito.
A ignorância é uma das mais ricas sementeiras de onde nascem preconceitos. Mas a presa mais fácil do preconceito é o ignorante que não sabe e não quer saber, é aquele que está satisfeito com a sua ignorância. A intolerância, hoje tão disseminada, é mais um desses venenos. O egoísmo também anda muito próximo da intolerância, não pode ser ignorado. O egoísta não se preocupa com a justiça de suas atitudes, de suas palavras e de seu comportamento. É bom o que lhe convém e é mau o que lhe causa embaraço ou prejuízo.
É preciso separar os fatos e analisar as declarações em suas devidas circunstancialidades. Se assim não fosse, todos – repito: todos! – os programas humorísticos na TV e várias peças
Mas vamos à análise do preconceito...
Do ponto de vista de sua origem, de sua etimologia, a palavra preconceito significa pré-julgamento, ou seja, ter idéia firmada sobre alguma coisa que ainda não se conhece, ter uma conclusão antes de qualquer análise imparcial e cuidadosa. Na prática, a palavra preconceito foi consagrada como um pré-julgamento negativo a respeito de uma pessoa ou de alguma coisa.
Um problema grave, que merece muita atenção, é a verificação dos mecanismos do preconceito. É muito raro que alguém reconheça que tem posição preconceituosa em relação a alguma coisa. Muitas vezes, o preconceituoso não percebe que age dessa forma, pois, como adverte o professor Goffredo Telles Júnior, o preconceito geralmente atua de forma sutil, sinuosa, levando uma pessoa a tomar como premissa, como ponto de partida, aquilo que deseja que seja a conclusão.
Evidentemente, o fato de alguém não gostar de alguma coisa, não desejar a companhia de uma pessoa determinada, recusar uma idéia, uma teoria ou um padrão estético, nada disso é suficiente para que se afirme que aí existe preconceito. E assim como não se deve aceitar a atitude preconceituosa, desprovida de racionalidade e sem o suporte
Por isso mesmo, por exemplo, não gostar de uma escola de pintura, de um gênero musical ou mesmo de um autor ou intérprete faz parte dos atributos da liberdade humana e é direito fundamental que deve ser respeitado. Mas quem exigir -
A ignorância é uma das mais ricas sementeiras de onde nascem preconceitos. Mas a presa mais fácil do preconceito é o ignorante que não sabe e não quer saber, é aquele que está satisfeito com a sua ignorância. A intolerância, hoje tão disseminada, é mais um desses venenos. O egoísmo também anda muito próximo da intolerância, não pode ser ignorado. O egoísta não se preocupa com a justiça de suas atitudes, de suas palavras e de seu comportamento. É bom o que lhe convém e é mau o que lhe causa embaraço ou prejuízo.
Por fim, outro fator que atua na vida social como gerador de preconceitos é o medo, a começar pelo medo de si projetado no outro a quem deseja aniquilar.
O preconceito não tem justificativa moral nem jurídica e é essencialmente mau e pernicioso. E por quê? Porque o preconceito estabelece a desigualdade entre as pessoas, sacrifica valores fundamentais, justifica agressões à dignidade da pessoa humana e, por isso tudo, é expressão de uma perversão moral que deve ser, incansavelmente, denunciada e combatida.
O preconceito não tem justificativa moral nem jurídica e é essencialmente mau e pernicioso. E por quê? Porque o preconceito estabelece a desigualdade entre as pessoas, sacrifica valores fundamentais, justifica agressões à dignidade da pessoa humana e, por isso tudo, é expressão de uma perversão moral que deve ser, incansavelmente, denunciada e combatida.
O preconceito [a homofobia] é uma ameaça à humanidade!
O preconceito agride a igualdade essencial de todos os seres humanos e por isso é necessário criar barreiras às suas investidas. Mas de uma coisa devemos ter consciência: não basta fazer novas leis para eliminar a presença e a interferência maléfica do preconceito. Pode ser útil colocar nas leis a proibição das ações preconceituosas e criar penalidades para quem agride a dignidade humana levado por preconceito, mas, acima de tudo, é preciso que no interior de nossas consciências tenhamos um firme compromisso com a defesa da dignidade humana e da igualdade essencial de todos os seres humanos. É bom que se repita em alto som: de todos os seres humanos, iguais ou simplesmente diferentes a nós!
Inspirado na obra “Policiais, juízes e igualdade de direitos”, Dalmo de Abreu Dallari, jurista e professor universitário.
Inspirado na obra “Policiais, juízes e igualdade de direitos”, Dalmo de Abreu Dallari, jurista e professor universitário.
26 comentários:
Respeito não se exige, constrói-se. E para isso precisamos nos conhecer, conhecer o outro para a melhor convivência possível.
Cara, Deus, nos ama, mesmo sendo pecadores (e até aonde eu sei, um gay não cometeu um pecado por ser pecado)...
Fique com Deus, menino.
Um abraço.
Bom dia, tudo bem?
Menino, esse texto ficou perfeito. Vc abordou o tema de uma forma simples e direta, destacando pontos chaves nele. o preconceito é algo que assola a humanidade e isso é fato. Todo ser humano no fundo é um pouco preconceituoso, mesmo que de forma sutíl, mas é.
Ficou ótimo mesmo o texto.
bjo
:)
Querido Farelos:
Parabéns. Parabéns por ser tão coerente,justo e verdadeiro. O mundo precisa de mais gente assim que fundamenta suas idéias e divulga o bem. Semeando o bem a gente colhe o bem. A sociedade ainda caminha a passos lentos para entender que é preciso aprender a respeitar as diferenças (sejam elas quais forem), mas você presta um papel de suma importância com este post.Parabéns.
Beijão
www.lua2gatos.blogspot.com
Abaixo o preconceito...
Abraços
Hugo
Mmmm, não sei se falo exatamente do assunto, mas sabe o que me parece no caso desse reality show por exemplo?
É que opinião é uma coisa que requer tempo para se construir. Opinião vem com educação. Mas hoje, com esse fetiche da velocidade, poucos são os que têm apreço pelo que é demorado, pelo que leva tempo, ou seja: a educação, a opinião.
Então, quando surge algo como a questão do reality show, todo mundo corre para opinar, numa ansiedade de mostrar que tem uma opinião sobre. Pra mostrar que tem aptidão reflexiva.
No entanto, é curioso constatar como geralmente não há diversidade nessas opiniões, geralmente elas são duas só, a favor ou contra, acho que nossas sociedades se tornaram muito experts em polarizar e pouco afeitas à pluralizar.
E o terreno das polaridades, parece-me, é sempre mais fértil ao preconceito.
Ótimo texto. Reflexivo e inteligente. A questão dos preconceitos, todo nós temos, mas somos hipócritas de assumir. É uma questão de humanidade e de ser real. Quem não as assume é justamente quem devemos mais temer.
bj
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AD:
Sim, sim e sim! Um [longo] processo.
Mas nos dias atuais, onde tudo gira em torno da pressa, quem saberá aguardar?... Os sábios, os prudentes e sobretudo os pacientes e esperançosos!
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Daniel:
Deus ama porque é amor. Deus é amor. O amor é! Nós, no máximo, estamos sendo... é um processo, um crescer diário (entre altos e baixos, quedas e soerguimentos). Viver é um aprendizado constante!
E quanto a pecado, fica aqui a dica: pecado para as religiões é uma coisa; para Deus, outra absolutamente diferente e equidistante. Para uma, a falha baseada na Moral (mata, rouba, mente, trai, odeia, desobedece, etc e tal). Para outro, é errar o alvo do amor. Apenas pra pensar...
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Dil:
Bom dia, rapazinho!
As coisas caminham bem... isso é bom!
Pois, então. Procurei mostrar que o preconceito é resultado de uma série de mecanismos (os quais precisamos identificar pra não sermos injustos nos nossos ajuizamentos em relação ao outro), mas também dizer que nós podemos carregá-lo sem perceber. Penso que dependerá daquilo que trouxermos dentro de nós (pois quase sempre a gente projeta no outro a ‘mal-estar1’ consigo mesmo, atacando por defesa de ‘não-aceitação-própria’).
Ih! Ficou psicanalítico demais, não? Mas sei que entendeu... Beijo e axé!
;)
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Edilson:
Meu destaque à tua gentileza madura:
“Semeando o bem a gente colhe o bem”
E todos nós temos um importante papel, é o que penso: fazermos uso das boas sementes. E, claro, depositá-las em todos os vãos e em todos os campos na existência. Diferentes ou não (se bem que cada um é um ser único no universo). Mãos à obra! Os campos estão prontos para a sega...
Beijo e, mais uma vez, grato pelas tuas sementes aqui! ;)
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Hugo:
“Imagine all the people living...”
::: em semeaduras concretas de amor!
::: em aprendizado constante consigo, seus limites.
::: em respeito conquistado pelo exercício do bem
::: em sintonia com o direito do outro em coexistir
::: Abraços, meu amigo!
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Diego:
Aham, diria até mais – sob meu ponto de vista: vai além do fetiche, apresenta-se como uma necessidade, coisa cultural mesmo, a gente absorve sem se dar conta (ou finge que não), quando se percebe ta uma colônia de nervos à flor da pele (às vezes, ao caule e à raiz da pele também...). A gente lê, mas nem sempre depreende que de fato ‘a pressa é inimiga da perfeição’. Você fala da construção de uma opinião – a ‘idéia’, pra ser mais filosófico – que demanda tempo, educação, desgaste – no melhor sentido – sobre ela, enfim, essas coisas que ao final resultará em alguma coisa mais coesa e convincente com nosso desejo-certeza.
Gostei dos detalhes das tuas observações. Eu não [te] disse, mas leio várias vezes as palavras procurando sentido nelas, não o da interpretação literal, mas o do mundo de onde elas provêem. Você é alguém atento. Antenado. A questão do que você apontou como sendo ‘curioso constatar’ foi mais um desses detalhes que me fixei. Eu não tiro tua razão nem amarrado! Filosoficamente falando [putz, de novo!], há muitos indícios de maniqueísmo nessas culturas do tudo-feito-em-estilo-fast... Acabo me perguntando: e quem disse que o mundo e as coisas no mundo são SEMPRE uma coisa ou outra?
Pois, é... ;)
[...]
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Wans:
A verdade liberta!
Eu gosto é de campos onde as flores nascem pra cima da terra!
Mas também gosto de viver conscientemente, plantando e colhendo a seu tempo os frutos das minhas ações. E quando o fruto for estranho à colheita? Eu denuncio como abuso de quem invadiu o limite do campo do outro. Numa democracia a indigna-AÇÃO tem seu valor positivo: a gente não se cala, vai à luta e luta por um mundo melhor!
Beijo com gratidão!
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Ah menino, isso é detalhe.
Eu sou meio psicanalista kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tu tá bem?
Que bom, voltarei mais vezes e digo o mesmo a vc.
:)
Incrível ... imagino o quanto está indignado o quanto ficamos.
Mas se fosse tudo errado, haviamos estar morto antes de existir uma alma.
A única coisa a declarar, é a vergonha que temos diante da população que não pensa.
O orgulho é o único existe, e amor próprio exagerado que não pensa no próximo.
E digo uma frase minha pra isso:
" NÃO SOMOS ESSES DENTES QUE TRANSPARECEM SER BRAVOS".
ABRAÇÃO.
não sei mas a melhor forma de se resolver isto tudo ainda é incluindo todos no mesmo saco
beijos
Oi, vim aqui retribuir a visita e já dou logo de cara com esse texto. ótimo, um dia vou escrever com essa profundidade.
Agora vou aqui no ladinho dar um follow no seu endereço.
Peixos.
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Dil:
Aham, caminho bem. E o senhorito, como está?
Fico feliz pelos [bons] retornos por aqui!
;)
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Ausência Instável:
Veja só, uma visita repleta de provérbios e boas impressões!
Gostei!
...E quanto à indignação: plantemos respeito a fim de conquistarmos respeito. Isto vale para todos e todas. Bem, esta é uma das minhas lições de casa prediletas!
Abraço retribuído na mesma sintonia!
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Serginho:
Registrado o pró-TEXTO!
Beijo saudoso, amigão!
;)
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Well:
E quem foi que disse que já não escreve com conteúdo de alma? Rapaz, lembro que te li como um copo de vidro cristalino, coisa de tua simplicidade honesta. As palavras ficaram exatamente como teus sentimentos. Parabéns!
Bj, cara! Volte sempre!
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Não quero comentar nada.
Desculpa!
Quero apenas dizer que estive aqui__________________________
Um abraço assim «««
A intolerãncia me assusta muito. Principalmente por que ela tem a coisa de "instigar o outro" e o final disso é sempre violência. verbal, física, emocional...
Acho que essa nova geração vai fazer uma grande diferença nesse contexto.Torço por isso e vejo reflexos claros nos meus filhos por exemplo de 11 e 8 anos. São mais livres e convivem super bem com as diferenças.
Abraços de matar saudades amigão!
"É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito." Disse ha muito tempo Albert Einstein.
O que não podemos é calar. Ainda que se ilumine a escuridão com uma simples vela, acredito que logo virá o amanhecer!
Abs!
Oi moço, desculpa o sumiço, rs
Tava uma correia daquelas, rs
Estou super feliz, bem mesmo.
Qual seu nome? Pq ficar te chamando só de moço ou de farelo ñ dá né?
kkkkkkkkkkkkk
Bjo
:)
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Jota:
Sem desculpas.
Sem porquês.
Sem barulhos.
__________________A presença basta!
P.S.: Amigo, sabes minha gratidão!
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Robson:
Faço votos que a nova geração se abra muito mais que a atual. Sim, abrir-se aos novos conceitos sem perder a ternura jamais!
Todos os abraços ainda são poucos, amigo!
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João:
É verdade!...
A esperança é regada todos os dias com perseverança!
Seja a de uma vela acesa, seja a de uma gota d’água...
Façamos sempre a nossa semeadura! Sem desanimar!
______abraços meus nos teus, meu caro!
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Dil:
Imagina! Eu também retornei faz pouco tempo... rs
Então, eis as impressões de agora:
______Bom te ver aqui.
________Bom te ver feliz.
_______Bom te ver sorrindo.
______Boa semaninha! Beijão!
Ass.: Cardo
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