Ficar sem energia elétrica é horrível! Senti na pele de ontem pra hoje. Foram mais de 15 horas sem a tal energia. Que situação horrorosa, sobretudo ao considerar que esta noite fez mais um daquele calorzão tipicamente carioca, ou seja, calor e umidade te banhando de transpiração plena madrugada! Sim, eram duas horas da madrugada e eu... banhado em suor, literalmente... @#%&!
Sei dos meus direitos. Uma questão de obrigação profissional. Aliás, insatisfeito com o fato, já fiz as devidas reclamações. Não apenas isso, já digitei minha petição que será encaminhada nesta tarde ao setor de protocolo da concessionária LIGHT S/A, a responsável por esse transtorno. Não sei no que vai dar, ainda é uma dúvida. Não posso me calar, é o que sei com todas as certezas pelas quais transpiro.
Mas-porém-toda-a-vida-é-possível...
Em meio ao breu, ouvindo música ao celular até altas horas, fiz uma daquelas minhas sutis viagens no mar dos pensamentos. Falta de luz é um problema sério. Horrível, melhor dizendo. Fiquei pensando como deve ser estratosfericamente horrível não ter luz própria. Tem gente que sobrevive assim, vivendo apagada. Pior, às vezes, vivendo na sombra da luz produzida por outros. Sanguessugas de luz. Sanguessugas da luz alheia, eis o que são!
Sanguessugas de luz? Toc toc toc! Sai pra lá!
Viver uma vida assim não é vida, mas sobrevida. Tem gente que passa pela existência sem se dar conta que não viveu. O que mais fez foi apenas não-ser, sobrevivendo às custas das energias dos outros. Eu enxergo alguns desses seres nos “ólatras” da vida, que sugam o que podem nas suas taras existenciais, fazendo do outro [pessoa, vício ou objeto] o sentido em si mesmo. Poderia falar de muitos outros seres [invejosos, gananciosos, maquiavélicos, pérfidos, etc], mas não quero me expressar mais do que deveria. Até mesmo as palavras recuam quando tento propor uma frase a mais. O ‘tema’ não i-LUZ-mina sequer o texto. Digamos, serve apenas de alerta, de mera observação da realidade. Que triste realidade! Fiat lux, diziam os romanos! Haja luz!
Notinhas de rodapé:
[1] Ontem, meus pais completariam 49 anos de casados. Bodas de Heliotrópio (?), acabei descobrindo na net. Papai partiu nos meus braços. Não houve tempo para uma despedida formal. Isso é coisa de Hollywood e de final de novela à la Janete Clair. Foram várias despedidas, muitas nem percebi. Coisas da vida, a gente aprende aos pouquinhos...
[2] Hoje, 25 de março, é exatamente o dia da rua tão famosa lá em Sampa. Alguém saberá o porquê da data?
Sei dos meus direitos. Uma questão de obrigação profissional. Aliás, insatisfeito com o fato, já fiz as devidas reclamações. Não apenas isso, já digitei minha petição que será encaminhada nesta tarde ao setor de protocolo da concessionária LIGHT S/A, a responsável por esse transtorno. Não sei no que vai dar, ainda é uma dúvida. Não posso me calar, é o que sei com todas as certezas pelas quais transpiro.
Mas-porém-toda-a-vida-é-possível...
Em meio ao breu, ouvindo música ao celular até altas horas, fiz uma daquelas minhas sutis viagens no mar dos pensamentos. Falta de luz é um problema sério. Horrível, melhor dizendo. Fiquei pensando como deve ser estratosfericamente horrível não ter luz própria. Tem gente que sobrevive assim, vivendo apagada. Pior, às vezes, vivendo na sombra da luz produzida por outros. Sanguessugas de luz. Sanguessugas da luz alheia, eis o que são!
Sanguessugas de luz? Toc toc toc! Sai pra lá!
Viver uma vida assim não é vida, mas sobrevida. Tem gente que passa pela existência sem se dar conta que não viveu. O que mais fez foi apenas não-ser, sobrevivendo às custas das energias dos outros. Eu enxergo alguns desses seres nos “ólatras” da vida, que sugam o que podem nas suas taras existenciais, fazendo do outro [pessoa, vício ou objeto] o sentido em si mesmo. Poderia falar de muitos outros seres [invejosos, gananciosos, maquiavélicos, pérfidos, etc], mas não quero me expressar mais do que deveria. Até mesmo as palavras recuam quando tento propor uma frase a mais. O ‘tema’ não i-LUZ-mina sequer o texto. Digamos, serve apenas de alerta, de mera observação da realidade. Que triste realidade! Fiat lux, diziam os romanos! Haja luz!
Notinhas de rodapé:
[1] Ontem, meus pais completariam 49 anos de casados. Bodas de Heliotrópio (?), acabei descobrindo na net. Papai partiu nos meus braços. Não houve tempo para uma despedida formal. Isso é coisa de Hollywood e de final de novela à la Janete Clair. Foram várias despedidas, muitas nem percebi. Coisas da vida, a gente aprende aos pouquinhos...
[2] Hoje, 25 de março, é exatamente o dia da rua tão famosa lá em Sampa. Alguém saberá o porquê da data?
19 comentários:
Obrigado pela visita...elo comentario deixado...seu blog é lindo...gostei da diagramação, agora vou fuçar o conteúdo...rs
abração, volte sempre
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À vontade, Rafael!
Sinta-se em casa, puxe um banquinho, não repare, a casa é simples, mas tem acolhida, tem café no bule e tem farelos por mil e uma palavras ditas com a alma!
Voltarei, obrigado!
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Olá filho.
Que coisa chata vocês ficarem sem energia! Tem mais é que reclamar e se possível entrar na justiça.
Faz muita falta pois com calor nem o ventilador funciona.
Ainda bem que você tem um celular que pode escutar as músicas.
Sei que viu as fotinhas, e agora estou mandando duas para você ver seu mano Chico com a família e Adriana com as 2 finlhas quando estiveram em Brasília este ano.
Me emocionei agora, quando recebi uma ligação do Chico. Ele estava em Israel ontem e hoje foi para Jerusalem, ligou prá mim de lá.
Quanto a sua pergunta feita no finalzinho do seu texto sobre a Rua 25 de março lá em Sampa, aí está:
"A rua Vinte e Cinco de Março localizada na cidade de São Paulo, SP, considerada o maior centro comercial da América Latina, pois consiste em um dos mais movimentados centros de compras varejistas e atacadistas da cidade.
Um dos grandes entraves do comércio local é o alto número de barracas de camelôs que disputam espaço com as lojas comerciais, vendendo os mais diversos produtos nacionais e importados, sem o reconhecimento oficial.
Nas suas proximidades existem diversas galerias que vendem produtos importados a baixo custo, com destaque aos aparelhos eletro-eletrônicos, podemos citar a Galeria Pagé, conhecida pela grande gama de produtos postos à venda, Shopping 25 de Março entre outros estabelecimentos comerciais."
Eu sei que você sabe de tudo isto, mas como eu também tinha tudo anotado segue mais um pouquinho:
"Seu nome é uma homenagem dada pela câmara municipal e poder executivo, referente ao dia em que foi redigida a primeira Constituição brasileira de 1824. Foi outorgada pelo imperador D. Pedro I".
Gostou?
Sabe meu filho, aguardo uma resposta sua, mas não pelo blogger e sim por e-mail, viu?
Um beijo grandão no seu coração.
Sua mãezinha mineira, eterna!
Querido Ricardo:
Obrigado as palavras tão sensíveis e tocantes(será que mereço isso tudo?rsss).Em relação a luz interior você pode ter certeza que tem a capacidade de iluminar tudo a sua volta com suas palavras sempre tão assertivas e intensas.Te leio e sempe sinto um energia absurda vindo delas.Entregue ao blog tuas inspirações e pirações (e nos brinde cm tanto sensibilidade sempre).Beijão e um iluminadíssimo fim de semana.
como ando na sua arte de fazer amor com letras e sentidos...
beijo grande,
do homem-menino
acho que de volta...rsrs
Veja que na escuridão da sua casa e no suor do seu corpo... surgiu um post tão reflexissivo a respeito da luz.
Gostei bastante do seu comentário, alias quem já não viveu momentos de apagão.
O pior apagão é daquele que vive na escuridão em meio a luz.
Abçs
Marcos
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Mãe:
Pois, então! Não ter nada pra fazer [pela falta de energia] é tedioso por demais! Pelo menos, jantei à luz de velas... literalmente! [rs]
Já que estás aguardando uma resposta por e-mail, e não pelo blogue, então agradecerei [apenas] pela resposta sobre os motivos da nomenclatura “Vinte e cinco de março”. Gostei!
Beijos daqueles bem filiais! Eternamente!
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Edilson:
Sim, merece! [rs]
Obviamente, não pelo que faz, mas pelo que é!
Sê sempre intenso! Sê sempre verdadeiro!
_________Sê sempre inteiro! Boa sexta!
Forte abraço, querido amigo blogueiro!
:)
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Abraão:
Isso não é bom? Fazendo amor com letras, corre-se o sério risco de engravidar as sílabas... Isso dá parto de palavras saudáveis!
Feliz pelo retorno! Beijo, meu caro!
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Marcos:
Você está certo quando fala daquele que escolhe viver apagado, na escuridão, mesmo em meio à [possibilidade existencial de] luz. Sabe, penso nesses quando discirno a existência de quem não ama. Note que aqui amor é mais que afeto. É o que produz respeito que acolhe, mesmo que seja diferente. É o que naturalmente une, a despeito da individualidade que se carrega.
E mesmo em meio ao breu, a luz brilha pro lado de dentro. Quem tiver olhos para ver, que veja! É assim na vida. É assim nas semeaduras desta existência.
Abraços, meu caro! Volte sempre!
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Querido, eu moro no centro de SP e felizmente só ficamos sem energia naquele blackout em 4 anos. Acredito que seja por causa dos escritórios e comércios.
Achei tocante sobre seus pais.
bom fds.
bj
Acho ótima essa coisa de ter um flagelo noturno e servir de inspiração pra um texto.
As vezes demoro pra passar aqui e adoro qdo venho e tem bastantes coisas pra ler.
Abraço forte.. aah, meu bairro ficou sem água esses tempos (2 dias), deu um desespero de me imaginar em países como o Haiti.
Estamos tão acostumados a esses confortos que fiquei agora imaginando se haveria brilho interior em mim que reluzisse sem água e luz...rsrs
Olha q coisa boa, seu texto nos faz pensar um pouco na vida como ela é.
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Wans:
Provavelmente... Penso que em áreas estritamente residenciais, geralmente, as quedas são maiores... Aqui, somente umas três ruas foram atingidas (eu fui “sorteado”!)... Já foram 3 os apagões em 2010!
+ + +
Ai, como saudade dói!...
+ + +
Obrigado, meu amigo. Bom final de semana pra ti [ pra “tis”!].
Bj[s].
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Valmir:
Mas não é assim com as coisas que nos cercam? A gente precisa aprender e reaprender o tempo todo a tirar bom proveito das coisas como elos de oportunidades? Não digo que aprendi a lição inteira. Digamos, estou gerundiando nesse aprendizado...
+ + +
Nem falarei sobre água. Sou um contador de muitos casos sobre o tema. Há um ano atrás ficamos sem água durante uma semana aqui no bairro. Calor saariano. Um terror! Disse na ocasião [gozado que nunca mais esqueci, deve ter sido o “trauma”...rs]: prefiro mil vezes ficar sem energia elétrica a ficar sem água. Não mudo de idéia. Sei o que é sentir na pele...
Sílabas de gratidão pra ti, querido. Abraço [igualmente] forte!
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Obrigado pelo comentário bem articulado lá no meu blog. Passarei a ler os seus farelos tbm. "Migalhas e restos me interessam".
:)
www.curtosprazeres.blogspot.com
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Ariel:
Ora, ora!
Não tenha de quê!
Idem, ibidem, quanto às migalhas! [rs]
Volte sempre, gostei de lá, do retorno, enfim...
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Engraçado mas tenho total convicção da existência de vampiros energéticos.Pessoas que sugam chegando algumas vezes a exaurir suas vitimas.
Um exemplo é aquele tipo que só se aproxima pra reclamar e lamuriar... quando elas se retiram seus ouvintes
estão completamente exaustos e sem brilho... ou luz.
Um abraço também nos teus braços querido amigo!
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É isso. Não há mais o que dizer.
Eu te abraço cantando uma canção!
Obrigado pela certeza da amizade, querido!
__________________ saudades, Robson!
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Sua nota de rodapé da um frio na barriga. Porque ainda não perdi ninguém tão importante para mim.
Sobre a energia. Aqui até folha de palmeira deixa a cidade por duas horas sem energia. Cidade é humildade minha, 30% do estado.
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