Quem vê a vida sem poesia encontra travessões no meio da frase e pára. Não prossegue nem mesmo como fazem as vírgulas. Ficar parado é não emitir mais sons ou sinais de liberdade. Poesia assim perde vapor. A vida de muita gente é uma perda de vapor. Tem a ver com nossas próprias escolhas. Perdemos tempo gastando energia com nada-além-de-nada. São vários os fatores. Um casamento que acabou mesmo sem acabar. Um sonho que se desfez antes de tornar realidade. A imagem construída de alguém e que não conferia com este alguém. Escolhas nossas. Escolhas feitas. Escolhas equivocadas. Travessões. Fim da frase? Fim da poesia? Quem disse que os poetas morrem? Não, eles não morrem!
Hoje me encontrei com vários deles! Um beijo para repartir entre a Cida, a Nazi, a Valéria e o Renato. Senti vontade. Me fizeram poesias em forma de “bom papo” que tivemos, cada um a seu tempo e vez. Outros poetas ficaram nas lembranças. Senti-me revigorado.
Do resultado de nossas escolhas fazemos nossa vida. Uma construção. Mas nem todos constroem. Ainda. Falta argamassa? Não, falta ar! Falta poesia!
Poetas sempre os teremos conosco. Eles nunca morrem. São como sonhos nas mãos de quem tem fé. Uma construção. Não há poesia sem sonhos. Menos ainda sem energia. Por isso é que sempre encontraremos poetas por aí. Acolá também.
NOTA: Hoje, 04/04, Cazuza completaria 50 anos.
sábado, 5 de abril de 2008
Os poetas não morrem
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