Ontem, ao me reunir nostalgicamente com a turma para a qual lecionei aulas de religião há três aninhos atrás, pude revisitar minhas próprias memórias naquele encontro. Como são todos jovens, novidades sempre surgem com informações do tipo: alguns casaram, outros se tornaram pais (dois deles, pra ser mais exato, foram pais nesta semana, mostrando-me corujamente as fotos no celular). Outros, ainda, falaram dos cursos que fazem nas respectivas faculdades e do prazer de construir alguma coisa na semeadura para um futuro próximo. Alguns, antes muito calados, encarei dessa vez mais falantes (bem mais falantes). Coisas de uma fase extraordinária no caminhar existencial. Infância e juventude, pra mim, são assim. Intensos, diria. Tanto de vigor quanto de experiências e oportunidades em construção. Abraços incessantes, alguns demorados, e outros que não quiseram ser desabraçados. Tudo isso experimentei nas horas reservadas ao nosso encontro. Ao final, conseguiram vender o seu peixe. O “deles”. E o fizeram com tanto carinho que me constrangeria ao negar-lhes um “sim”. Daqui a algumas semanas estarão bolando um congresso para trabalhar algumas idéias que já desenvolvem, foi o que me disseram. E o objetivo no encontro também o foi de me convidar a ser um dos preletores oficiais, falando de Evangelho e engajamento em movimentos sociais e culturais. O protótipo do cartaz (e dos folders) de divulgação me mostraram ontem mesmo. Bastante criativo. Aliás, considerando as idéias que me passaram do congresso, tudo é muito criativo. Debates e oficinas paralelas a respeito de subtemas ligados à ideologia do consumismo, preservação ambiental, cegueira política, entre outros, só ampliou minha certeza que aqueles anos de trabalho com eles resultou em excelentes cabeças pensantes no seio do cristianismo. De resto, altos papos fecharam a noite. De quebra, muitos abraços dados e recebidos com sede de quero mais.
Nota: na imagem acima, alguns deles. Entre jovens e adolescentes, alguns não saíram na imagem. Eu também não saí, mas estava lá, viu! (risos).
Nota: na imagem acima, alguns deles. Entre jovens e adolescentes, alguns não saíram na imagem. Eu também não saí, mas estava lá, viu! (risos).
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